26/11/2008

A Lição de casa no Varejo do Brasil - Múcio Morais

A Lição de casa do varejo no Brasil É inegável que o varejo no Brasil passa por um momento de transição. As mudanças de comportamento de consuo está atingindo a todas as faixas de consumidores. Indiscriminadamente as novas possibilidades de aquisição de produtos e serviços invadem o dia a dia das pessoas. Existe uma dinâmica em criar necessidades, gostos e possibilidades. 
As equipes de vendas no varejo parecem atordoadas diante do desafio de enfrentar tecnologias esmagadoras de atendimento e vendas. 

Uma vendedora em um grande magazine me disse outro dia em um treinamento de vendas no varejo: ...Contornar objeções? Mas como? Contra fatos não tem argumentos! E ela está certa. O Varejo que sempre contornou fatos com argumentos agora precisa aprender a enfrentar “fatos com fatos”. Isso mesmo, contra fatos (internet, cartões, consórcio, juros zero, concorrência...) é preciso criar fatos, diferenciais de atendimento, facilidades, assertividade comercial, interatividade com o Cliente, soluções. 

Este é o desafio do Varejo no Brasil. Precisamos aprender a criar fatos em nossa dinâmica de atendimento e vendas

E veja bem que a palavra chave aqui é “CRIAR” em um contexto em que novidade vira velharia em uma semana. 

 Estive visitando uma loja de periferia de um dos maiores grupos de varejo no Brasil, o Gerente cabisbaixo me confidenciou: É Professor, a coisa está mudando demais e a gente está ficano pra tráz. Perguntei o que ele estava fazendo para mudar, ele me respondeu: Esperando pra ver no que isso vai dar! 

Parece conversa de gente louca não é? Pois é! Louca pra ser engolida pela depressão. Falei um pouco com ele sobre o contexto onde sua empresa estava. Perguntei a ele que tipo de pessoas vivem lá? O que eles gostam de fazer? Onde eles estão? Onde passam suas horas de lazer? Quais os maiores problemas estruturais da região? Como as pessoas geram renda? Quais suas possibilidades de compra? Que tipo de atividades consideram importantes? INTERESSANTE, ele me respondeu com precisão a cada pergunta e à partir daí criamos um plano de ação para conquistar e cativar clientes. 

Responda você também estas perguntas e perceba onde sua empresa pode entrar, onde sua empres deve estar, como deve abordar, em que deve participar, que diferença deve fazer... Contextualizar nossa atuação empresarial ainda é o mais eficiente método de trabalho. 

E sabe porque? Porque tudo pode mudar, mas um coisa não muda: Nós seres humanos seremos sempre atraídos por qualquer pessoa, por qualquer empresa que demonstre estar realmente junto conosco, participando de nossa vida, comungando nossos interesses, falando nossa língua. 

É a isso que chamo: CRIAR FATOS. Fatos contundentes e práticos combatem fatos igualmente poderosos com muito mais possibilidades de vitória. Acredito neste novo modelo de gestão empresarial e em especial no varejo tenho percebido um crescimento integral nas empresas que adotam estas práticas. Enquanto formos GENTE não precisamos temer as máquinas. 

Múcio Morais Consultor e Conferencista 
Esta matéria é parte integrante da Palestra Sucesso no Varejo HOJE

22/11/2008

Hospital das Clínicas de Belo Horizonte - Múcio Morais

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE BELO HORIZONTE          
Qualidade no atendimento e Respeito aos Pacientes como marca registrada 

Muito se tem discutido a respeito do atendimento da saúde pública no Brasil. Hospitais lotados, falta de estrutura que vai desde salários baixos, falta de medicamentos, equipamentos obsoletos, carga de trabalho excessiva e muitos outros agravantes à prática digna do atendimento hospitalar. 

Pois bem, o Hospital das Clínicas em Belo Horizonte, não é muito diferente dos outros, também luta com as dificuldades comuns a todas as unidades públicas de saúde, mas tem conseguido se destacar com um diferencial insuperável: 

O Compromisso com a qualidade no atendimento e o respeito com cada paciente! Eu sou um deles. Tratando há cerca de 10 anos de síndrome de Behçet, uma doença rara, caracterizada por uma desordem multisistémica e bla bla bla... (esse não é o ponto deste artigo). 

Tenho recebido, desde que cheguei ao hospital, (muito mal, com crises e dores terríveis) a mais próxima e especial atenção, você pode imaginar que porque sou Palestrante, Ator, Escritor e outras tralhas mais tenho uma certa regalia, não é verdade, todos os meus companheiros de BEHÇET e outras enfermidades recebem o mesmo tratamento e com o mesmo carinho. 

Da última crise que tive estava em outro estado do Brasil fazendo uma série de Palestras, busquei apoio em uma unidade hospitalar pública e foi uma decepção, imaginei que os hospitais mantivessem um mínimo padrão de qualidade e respeito ao ser humano, estava redondamente enganado. Fui até alvo de zombaria, pode? Uma enfermeira me perguntou: Você tem o que mesmo? BÊ CÊ....? Isso é doença de quem está aprendendo a ler? É só senhor tomar sopa de letrinhas! 

Em meio a dores agudas, me senti um cachorro molhado recolhido debaixo de um banco da praça. Exagero? Talvez! Mas nunca senti tantas saudades da minha Minas Gerais e realmente pude constatar que não há lugar melhor que BEAGÀ, em especial no meu querido Hospital das Clínicas e na minha equipe de cuidadores, gente que antes de médicos, atendentes, e enfermeiros, aprenderam a arte das relações humanas, a arte de notar cada um (Somos chamados pelo nome, somos reconhecidos no corredor enquanto esperamos, alguns são abraçados e beijados, outros dependuram-se nos jalecos dos médicos contando histórias) O nosso corredor da reumatologia é uma piada. 

Você precisa vir nos visitar um dia desses. Aqui tem de tudo e o ambiente é tão familiar que a turma acaba discutindo as doenças, ensinando chás, remédios caseiros, partilhando lanchinhos, conhecendo revendedoras de perfumes, receitas caseiras, uma Senhora outro dia me ensinou chá de folha de goiabeira para ajudar em meu tratamento (tem mais de 10 anos que não vejo uma goiabeira) mas saí de lá muito grato, também falamos de genealogias incríveis, histórias dos verdadeiros heróis anônimos e as pessoas falam de seus médicos como se fossem velhos amigos e tomassem cafezinhos juntos quase sempre, somos mineiros uai, é assim que se faz por aqui.

Neuza, nossa recepcionista na Reumatologia é o anjo que literalmente se ocupa com o bem estar de cada um. Perdi a conta das vezes em que minha esposa ligou pedindo a ela providencias sobre exames, medicamentos etc... Sempre gentil e solícita e com dedicação inacreditável a Neuza sempre está pronta, disposta e com aquele sorriso que vale por 50% do tratamento.  Sua aposentadoria foi um choque para todos nós pacientes, chegar e não ver você NEUZA, foi desolador, você sempre será nossa protetora, o sorriso da nova atendente minimizou um pouco desta dor, seja feliz Neuza em sua nova vida, você merece, acho que você se aproveitou da pandemia do COVID-19 para não se despedir, eu entendo, está perdoada. 

E por falar em COVID-19, recebi nestes meses três ligações da equipe médica para saber como eu estava passando, parece mentira neh? Mas é verdade! ligaram e fizeram consultas por telefone, sem pressa, minuciosas, interessadas, como sempre; Também tive meu retorno marcado e avisado, e, na data marcada estavam todos lá me esperando. Aqui no HC é assim mesmo UAI!

Poderia falar do carinho e segurança do Dr. Caio, a inteligência médica, interesse genuíno  e carisma do Dr. Leandro, a competência charmosa da Dra. Flávia, o olhar avaliador da Dra. Gilda, Dr. Gustavo, cuidadoso, gentil e empático sempre, e a unidade de postura e comportamento de toda equipe da Reumatologia. 

Os residentes são instruídos a tratarem cada paciente com o mesmo cuidado. Sob o olhar dos supervisores, as coisas funcionam como um relógio, as vezes o  numero de pacientes é enorme e a impressão é de um verdadeiro CAOS, mas de forma eficiente, rapidamente todos são bem atendidos e a  vida continua.

Mas todas as palavras só confirmariam aquele lugar especial dirigido por gente especial, pelo menos uma palavra não posso deixar passar, esta está engasgada e sai com carinho e a emoção das melhores lembranças guardadas com este time que está envelhecendo junto comigo, alguns médicos que me assistem hoje, não tinham nascido quando comecei a me tratar no HC; 

  “O B R I G A D O,  O B R I G A D O,  O B R I G A D O" 

por dar a melhor parte de suas vidas a fim de nos ajudar a preservar as nossas! Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, exemplo de cidadania e respeito à dignidade do ser humano! 

CONHEÇA O HOSPITAL DAS CLINICAS DE BELO HORIZONTE É um hospital universitário, público e geral que realiza atividades de ensino, pesquisa e assistência, sendo referência no sistema municipal e estadual de Saúde no atendimento aos pacientes portadores de patologias de média e alta complexidade. 

Unidade Especial da UFMG, o HC é campo de ensino para os cursos de Medicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Psicologia, Nutrição e Fonoaudiologia. Inaugurado no dia 21 de agosto de 1928, o complexo hospitalar surgiu a partir do agrupamento de algumas clínicas ao redor da Faculdade de Medicina da UFMG

Nesse mesmo ano, foi iniciada a construção de um prédio central. Em 1955, o complexo hospitalar passou a se chamar Hospital das Clínicas. Atualmente o complexo hospitalar é formado por um edifício central, o Hospital São Vicente de Paulo e 07 prédios anexos para atendimento ambulatorial: Ambulatório Bias Fortes, Anexo Osvaldo Costa, Ambulatório São Vicente, Ambulatório Carlos Chagas, Hospital Borges da Costa, Hospital São Geraldo e o CTRDIP Orestes Diniz, além da Moradia dos Médicos Residentes (Anexo Maria Guimarães). 

O prédio principal localiza-se à Avenida Prof. Alfredo Balena, nº 110, Campus da Saúde da Universidade Federal de Minas Gerais, no centro da região hospitalar de Belo Horizonte. Integrado ao Sistema Único de Saúde -SUS- o HC atende a uma clientela universalizada, sendo que 95% dos pacientes são provenientes do SUS e os outros 5% são atendidos por outros convênios ou são particulares. Cerca de 40% do total é proveniente do interior do Estado. 

Venha tomar um cafezinho com a gente um dia desses!

Múcio Morais 
Consultor e Conferencista (31) 99389-7951
contato@muciomorais.com

SUPERAÇÃO EM TEMPOS DE CRISE - Múcio Morais

LEVE ESTA PALESTRA PARA SEU EVENTO
"Superação e Crescimento em Tempos de Crise" 
   palestrante Múcio Morais 

Já está mais que evidenciada a incompetência e a irresponsabilidade dos governos e do sistema financeiro mundial, em especial em relação aos capitais fantasmas, aos investimentos “virtuais” e à especulação com papeis podres, é inegável a grande ladeira em que colocaram toda a humanidade; Mais incrível ainda é saber que muitos desses gestores financeiros eram exatamente aqueles que orientavam as políticas econômicas do terceiro mundo, impostas em troca de “dinheiro novo” que agora sabemos de onde vinha e pra que servia; 

Os modelos de economia, quase globalizados hoje, faz com que todas as nações tenham que rever seus processos econômicos e redefinir conceitos há muito consagrados à bem da manutenção do status quo das grandes potências mundiais. Parece que finalmente teremos algumas cabeças enfiadas no mar das mazelas econômicas para enxergar abaixo da ponta do Iceberg e repensar a boa e velha navegação da economia mundial; O País tem saída, sim. 

Mas é preciso reestudar os subsídios à exportação, caso por caso, para reduzir o déficit da União. Ê preciso reestudar os subsídios à agroindústria, caso por caso, pelo mesmo motivo. Ê preciso reestudar a correção monetária, caso por caso, para reduzir a inflação sem provocar traumas na economia. E preciso reestudar as importações, caso por caso. É preciso criar condições “sérias” para impulsionar a construção civil direcionada a população de baixa renda, ou os novos montantes direcionados ao financiamento imobiliário cairá novamente nas mãos das classes mais favorecidas,

Para isso, é preciso disposição para trabalhar, pesquisar, analisar; Virtudes raras nos adeptos de desculpas esfarrapadas e da teorização excessiva. Executivos da consultoria Bain & Company analisam, em artigo, a crise financeira mundial das últimas semanas. Eles afirmam que há oportunidades em todo esse cenário de turbulência. Vários exemplos são citados no texto: um deles é da japonesa Nomura Holdings. 

O grupo adquiriu as operações da Lehman Brothers na Ásia e na Europa, dias antes da falência do, à época, 4º maior banco de investimentos dos Estados Unidos. A maior corretora do Japão enxergou essas aquisições como um movimento estratégico para se tornar um banco de investimentos global por meio de uma oportunidade que surge “uma vez por geração”. 

Ocupar espaço, esta, em minha opinião é a grande oportunidade que a crise nos traz, sabemos que quase todas as áreas de atividade humana tem ciclos com diversas origens, a crise também é uma dessas origens cíclicas dos empreendimentos, nesse ciclo é que se define a permanência, fortalecimento, enfraquecimento, aparecimento e desaparecimento de empreendimentos e empreendedores, é na crise que muitos definem sua real vocação, é na crise que os espaços são abertos pelos que saem e ocupados pelos que entrar, é na crise que achamos a “desculpa” para rever, refazer ou desfazer; 

E o cidadão comum? Será que fica à deriva na inteira dependência de um bote salva-vidas? Estamos mesmo de pés e mãos atadas? Também acredito que não, creio que temos muitas oportunidades para descobrir novos focos e traçar novas estratégias de vida, também em meio aos simples mortais será necessário conversar, pensar, planejar, estruturar, criar... 

E isso nós sabemos fazer bem, não é assim que nos referimos a nós mesmos a todo instante? Somos um povo criativo, diferente, empreendedor! Está na hora de mostrar nosso valor! Aproveite a oportunidade para descobrir e avançar, isso até a próxima crise quando então com base na experiência adquirida você alçará vôos ainda maiores; 

Quero deixar 10 PERGUNTAS para ajudá-lo em sua estratégia de crescimento; responda de maneira proativa, sempre procurando uma solução para suas respostas sejam elas quais forem...

1. O que estou realizando hoje é o que quero fazer na vida? 
2. Estou acomodado e esta crise está mexendo comigo? 
3. Estou me mexendo sempre; A Crise está diminuindo meu ritmo? 
4. Quais as oportunidades estavam a minha frente antes da Crise? 
5. Porque não aproveitá-las agora? 
6. Quais as estratégias preciso seguir? 
7. Onde quero chegar nos próximos 6 meses? 
8. Por onde vou começar? 
9. O que estou esperando? 
10. Que passo darei exatamente agora? 

Inove e obtenha mais resultados em sua carreira, não tenha medo dos desafios, encare cada passo como etapa de crescimento pessoal, Esse ponto pode ser um divisor de águas que demonstrará se você é um empreendedor de fato (na vida e nos negócios) ou se quer apenas garantir a sobrevivência (na vida e nos negócios). Sucesso, 

Este artigo é parte integrante da Palestra “Superação e Crescimento em tempos de Crise” que está sendo realizada pelo Prof. Múcio Morais em diversas empresas no Brasil. 

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Contato (31) 99389-7951

SEMANA DA EDUCAÇÃO NA ESCOLA

SEMANA DA EDUCAÇÃO NA ESCOLA - Professores, Gestores, Profissionais da Educação, Alunos, Pais, Familiares e Sociedade... Envolvidos em um grande projeto de mudança!

Esta Programação já foi realizada em mais de 1.000 Municípios e Escolas no Brasil e em Países da América Latina, já foram desenvol...