24/01/2023
16/01/2023
Educação
Educação, está na hora de "pôr os pingos nos is", logo no início do ano. - Prof. Múcio Morais
O Ano letivo começando, um tempo
movimentado, encontros pedagógicos, seminários, colóquios, redirecionamentos,
avaliação dos últimos resultados, novos objetivos e metas. Tudo caminhando para
um ano de sucesso, exceto por alguns pequenos detalhes deixamos de fora neste
momento, alguns dos principais atores da roda da educação, são exatamente
aqueles que tem pelo menos a metade da responsabilidade e participação no sucesso,
estou falando de PAIS E ALUNOS!
Embora tenhamos um ótimo
planejamento, faze-lo sem a presença dos Pais e alunos é o mesmo que ensaiar a
metade do elenco de uma peça e querer que na apresentação tudo saia
perfeitamente conforme o roteiro, isso não vai acontecer. Mas é assim que fazemos a cada ano letivo.
Consequentemente, os velhos problemas irão
aparecer, as questões mal resolvidas estarão de novo atormentando professores e
gestores, medidas velhas e novas na disciplina e resolução de problemas estarão
pairando sobre as cabeças pensantes da escola, e, sabe o motivo?
É que não temos protocolos
tratados logo no início do ano, não colocamos os “pingos nos is” definindo com
clareza o papel de cada ator na educação e nos limitamos ao corpo técnico da
escola, mas convenhamos, os maiores problemas não estão no corpo técnico, mas
nos “clientes em geral” são eles que não se preparam adequadamente, não têm uma
visão completa do seu papel, chegam com retalhos de conhecimento, culturas distorcidas de outras escolas, comportamentos estabelecidos e aceitos no passado, abdicam das
responsabilidades na aprendizagem, desconhecem os inúmeros benefícios de suas ações na educação formal dos filhos, "Geralmente os Pais nos enviam passarinhos sem asas e querem que
os ensinemos a voar." (Múcio Morais).
Pais precisam escutar e discutir
seu papel, suas responsabilidades pedagógicas, educacionais, comportamentais,
e, entender que o maior agente de educação é a família, quando esta funciona
geralmente temos um ótimo aluno,
motivado por valores e crenças saudáveis, disciplinado, com foco, estável e com um estado de
espírito adequado para aprender.
E os alunos? Precisam de um
protocolo?
Obviamente que sim, também precisamos tratar com os alunos, dar a eles um norte, muitos alunos passam anos perdidos na escola com uma vida estudantil medíocre ou mesmo aparentemente bem sucedida, porém com as razões erradas.
Eles precisam saber o que se espera deles, ter uma identidade escolar, entender a diferença entre aluno e estudante e os momentos que terão que desempenhar cada papel, muitos não sabem como aprender, desconhecem as técnicas mínimas de aprendizagem e fixação de conteúdos, passam um verdadeiro sufoco.
Nossos alunos também precisam saber
sobre comportamento, o valor do outro, autoridade, generosidade, nobreza, enfim,
alunos sem um norte educacional formam um ambiente de múltiplos comportamentos
e costumam interferir negativamente no clima organizacional da escola.
Mas, voltando ao tema, é preciso lidar com estes problemas recorrentes na educação a cada início de ano letivo e ao longo deste manter um processo que lembre Pais e Alunos de suas atribuições, eu sugiro um manual a ser entregue na matrícula com um capítulo destinado a cada ator deste processo.
E ainda, todos deveriam assinar um compromisso, claro que de maneira informal, mas sim, deveríamos lidar a cada início de ano com estas questões e deixar bem claro o que será cobrado e esperado. Obviamente ao longo do ano precisamos ter momentos para relembrar a todas as partes e ter a ousadia de ressignificar as competências socioemocionais.
Que este artigo levante a questão
e estabeleça uma nova cultura no processo de educação de seu município ou
escola. Pode ter uma certeza, tudo que é combinado não é caro, e, quando não
combinamos, em especial na educação, todos pagam um alto preço.
Estou aguardando seu convite para
contribuir em seu projeto de educação!
Múcio Morais
PALESTRAS E WORKSHOPS PARA EDUCAÇÃO;
Conheça o "Programa Ressignificando as Competências Socioemocionais"; Aplicável em escolas (individualmente) e municípios (Como um Projeto de Educação);
06/01/2023
O PODER DESTRUTIVO DAS FALSAS EXPECTATIVAS NAS EMPRESAS; (PALESTRA) MÚCIO MORAIS
26/12/2022
Aquela espiritualidade do dia a dia - Múcio Morais (E-Book / Palestra / Workshop Comportamental)
Contrate a Palestra: Espiritualidade no dia a dia! (👀Não é religião)
Tenho observado um comportamento perigoso nas relações interpessoais, se for uma forma de evolução pela involução se torna preocupante porque os pontos mais frágeis da existência humana ficarão pouco a pouco expostos e desprezados.
Falo da espiritualidade comum, aquela que separa os sábios dos tolos na vida cotidiana, nem quero
tratar dos grandes espiritualistas e mestres nessa área, que aliás são
pouquíssimos, mas daquela espiritualidade do dia a dia que as pessoas traziam
consigo, frutos de maturidade, alguma reflexão, uma atitude de humildade junto a uma série de convicções sobre a brevidade da vida, a necessidade de
estender a mão ao necessitado, seja ele quem for, o dever sem cobrança de fazer o bem, servir, ser
respeitoso, educado, honesto, sujeito aos mais velhos, aquele sorriso gratuito, aquele
pedido de desculpas, a lágrima emocionada de pequenas reações a situações
sensíveis, o arrepio, a expressão de euforia, estas coisas faziam parte do cotidiano, era uma espiritualidade esperada, comum aos humanos, desvinculada de religião, com forte doutrinamento filosófico popular, tradicional, era simplesmente a maneira “certa” de viver.
Não vejo mais isso com frequência, tenho
procurado nas pessoas e as vezes em mim mesmo, percebo que de alguma forma
conseguimos finalmente o início da destruição humana à partir do seu centro de
vida, o coração, a alma, pode parecer drástico, mas temo pelos próximos anos,
que tipo de sociedade teremos, como serão as relações entre as pessoas, haverá
romantismo, paixão, teremos mesmo sensibilidade, vamos chorar ao escutar uma
música bonita? Ou ao ver uma criança com fome? Teremos a sensibilidade de nos
desculparmos pelos nossos erros, vamos querer sorrir, voltar para dar um beijo em meio a uma pressa que
nunca acaba?
Parece-me que a espiritualidade comum vai se tornando incomum, rara e extraordinária a cada dia! Múcio Morais
Pense sobre isso; Que tipo de ser
humano você é ou pretende ser? Saiba de uma realidade: Sem esta espiritualidade
comum sua vida perderá quase toda a graça e algum dia, em
breve, você se perguntará: Que vida é essa? Se é que já não está se
perguntando. E aí você terá uma de duas atitudes possíveis, (1) Começar
imediatamente a buscar, explorar, pesquisar e estudar para achar a resposta ou (2)
sucumbir às suas emoções e se tornar uma pessoa vazia, amarga, orgulhosa e sem esperança.
Em um passado não distante eu meus amigos tínhamos como influenciadores nossos Pais, tios, avós, pessoas mais velhas que se relacionavam com a família, de maneira bem forte os nossos professores e aqueles que lidavam conosco na escola, enfim, era gente de boa experiência e me permitam, expertise de vida, recebíamos pensamentos e práticas consistentes, maduras, bem fundamentadas, e agora? Quem são os influenciadores? Quem diz a juventude o que fazer? Em que acreditar? Qual caminho a seguir? Hoje estamos sob a batuta dos "influenciadores digitais" na verdade um bando de idiotas que mal sabem administrar a própria vida, pessoas mentalmente confusas, sem valores, escravas das futilidades e com sabedoria e inteligências rasas, é por este modelo que estamos trocando a formação em todos os aspectos de nossa sociedade.
O apreço à futilidades começa pela preguiça de pensar! Múcio Morais
É quase desnecessário dizer que a
preguiça mental e emocional a qual vive a presente geração também é um grande entrave às experiências da busca da espiritualidade, a síndrome do cansaço permanente
tem dominado as pessoas e o descanso parece a única resposta para esta geração
cansada, exausta, sem inspiração, sem vontade, sem iniciativas nobres, mas, que querem
respostas, uma geração que não sabe perguntar mas querem respostas, sem buscas, exceto no google.
A espiritualidade comum, mínima,
está se esvaindo, e, sem um estado de espírito adequado não vai simplesmente
brotar nas pessoas. Quer um conselho? Levante-se e corra atrás antes que sua
própria desventura te amarre e sufoque. Procure pelos valores esquecidos, princípios, hábitos e costumes abandonados ou considerados piegas, ultrapassados, reveja palavras banidas pelo excesso ou pela conveniência, eis aí algumas: Respeito, Autoridade, Obediência, Reverência, Educação, Consideração, Consciência, Atitude, Dedicação, Disciplina, Benevolência, Misericórdia, Compaixão, Fidelidade, Companheirismo, Altruísmo, Voluntariado, Carinho, Ternura, Amor, Paixão...
Comece nesse sentido sua busca, incorporando às suas atitudes no dia a dia cada aprendizado, a espiritualidade é a maior armadura de defesa contra os falso valores, acredite, vale a pena ter espiritualidade na vida. Esta, que estou apresentando, é a comum, se ao incorporá-la você perceber que existe um outro nível de espiritualidade e busca, estará no caminho certo, mas isso é outra conversa.
"Qualquer ser humano que não identifique em si uma busca que transcende o comum está irremediavelmente descendo por um abismo cujo final é uma incógnita". Múcio Morais
"Viver sem a prática da espirtualidade é simplesmente fazer parte do acrvo físico desta grande galeria chamada Terra". Múcio Morais
Esteja em paz com o processo e aprecie a oportunidade de ser melhor todos os dias.
Boa busca a todos!
Múcio Morais
Contrate
a Palestra: Espiritualidade
no dia a dia! (👀Não é religião)
22/12/2022
Na verdade todos somos tão bons quanto qualquer um. - Múcio Morais
Na verdade todos somos tão bons quanto qualquer um
Não existem pessoas melhores que
outras, na verdade todos somos tão bons quanto qualquer um, alguns obviamente
fazem questão de serem ruins, quer por opção ou pura ignorância das
possibilidades, mas no sentido temporal somos mesmo iguais.
Nenhum sonho ou projeto é melhor
que o outro, todos são tão bons quanto o outro, alguns obviamente atingirão
mais gente, mudando vidas, trazendo transformações, mas cada um tem seu universo,
seu potencial, seus limites mentais, emocionais e até mesmo espirituais, e, ao
final todo sonho é quase igual.
Toda atividade tem significado,
nenhum trabalho pode ser considerado melhor que o outro, todas as atividades
são tão boas quanto as outras, a diferença é quanto de si mesmo, quanto de
coração, quanto de alma é colocado, isso é o que faz a diferença, nesse momento
a igualdade é colocada em xeque, o significado de nossas atividades difere pelo
ingrediente humano.
O minuto seguinte é exatamente
igual, o minuto de um é tão bom quanto o minuto do outro, ele vem com 60
segundos exatos, vividos no mesmo momento que o de todos os outros seres
viventes, com qualquer etnia ou atividade, Brancos, Negros, Índios, Professores,
Reis, Catadores de Latinha, Rainhas, Presidentes, Artistas, Cientistas, Médicos,
Mendigos, Advogados, Pedreiros, Carpinteiros, Estivadores, Vendedores,
Faxineiros, Construtores, Empresários, Esportistas, enfim, o minuto presente é
o mesmo, sua diferença é como ele será vivido, isso dá a cor e o valor ao
minuto passado, os minutos de Freud, Einstein, Madre Tereza de Calcutá, Betinho, Francisco de Assis, certamente foram bem vividos, o minuto é o mesmo, ninguém pode se vangloriar, "meu minuto é maior que o seu", só
escolher. Mas até que cesse a estrada terrena, temos este mesmo minuto e uma escolha a fazer.
E, o que esta igualdade poderia
nos ensinar? Arrisco-me a dar alguns caminhos; humildade, certamente, o valor
da igualdade e até mesmo de inferioridade, a humildade não está em perguntar "quem sou" mas em afirmar: "Não sou melhor que ninguém."; sensibilidade, sim, a capacidade de
importar-se e agir a favor; Bondade, um desejo enorme de fazer o bem aos
outros, em todos os níveis de relacionamento; gratidão, especialmente
entendendo que alguém usou seus próprios minutos para te servir ou ajudar; espiritualidade,
o entendimento de que a vida é um sopro, os valores materiais são efêmeros; excelência,
o esforça para fazer bem feito, o melhor possível; contrição, sentimento profundo
de arrependimento por erros cometidos, não por medo mas pelo amor e gratidão à
divindade; solidariedade, oferecer-se como alívio, consolo e atendimento ao
outro; desapego, adquirir falta de interesse ou entusiasmo pelo acumulo de riqueza,
aprender a repartir...
Melhor, pior, mais ou menos
importante, mais ou menos relevante, isso é coisa da pobre humanidade tentando dar
mais brilho e significado ao que todos sabemos que não tem. Quando a ilusão
terminar a realidade pode nos juntar, seja aqui ou em outra parte, quem sabe?
Múcio Morais
PALESTRAS MOTIVACIONAIS COM MÚCIO MORAIS, CONTRATE!
SEMANA DA EDUCAÇÃO NA ESCOLA
SEMANA DA EDUCAÇÃO NA ESCOLA - Professores, Gestores, Profissionais da Educação, Alunos, Pais, Familiares e Sociedade... Envolvidos em um grande projeto de mudança!
Esta Programação já foi realizada em mais de 1.000 Municípios e Escolas no Brasil e em Países da América Latina, já foram desenvol...

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M U CIO MORAIS PALESTRANTE , ¨ EDUCADOR, ESCRITOR e standuper ¨ ¨ Motivando, Transformando, Educando, Divertindo, Ensinando, Compart...
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Há alguns dias tive o privilégio de retornar pela terceira vez a uma empresa onde realizei palestras motivacionais, na última vez falei sobr...
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Este é o maior título que já coloquei em meus artigos, e, fiz um grande esforço na sintetização da ideia, mas minha indi...